segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sim, eu te amo.



Leia ouvindo: Sozinho - Caetano Veloso

                     Por onde andei - Nando Reis e os Infernais

                     Bandolins - Oswaldo Montenegro

                     Um dia frio - Djavan
                     Último Romance - Los Hermanos


Só tente imaginar sua vida sem a minha ao lado. Pense em todos os
momentos bonitos que estamos deixando de aproveitar por culpa de uma
infantilidade tola, por causa da sua teimosia em tentar não me amar. Em
se preocupar com as bobeiras que fazem de nós dois, somente eu e você.
Da dúvida boba se isso tudo pode dar certo. E o pior, a tristeza de
pensar no que pode, na verdade, dar errado. O erro de nós dois é se
fechar um pro outro, desistir do esforço que chamam amar e ceder.


Enquanto a noite caminha para o fatídico fim ao raiar a alvorada, nos
preocupamos com insólitos problemas, pequenas divergências que fazem da
nosso par um solo. Para que perder os preciosos segundos de estarmos
juntos em solidão acompanhada, deixando o silêncio dizer todas as
palavras? Você sabe que tudo que estamos vivendo não é fácil,
por consequência da própria vida mesmo, mas se fechar um para o outro e
não se doar não é o caminho. Estou me sentindo tão só. Você me parece
distante, tão distante que penso que meu toque soa como um sonho. Não
fazemos mais planos juntos, e juro que não é por de desejar, mas pela
sua relutância em aceita-los. Eu não sou mais aquilo que você precisava?
Eu queria que acreditasse em minhas palavras, que sentisse a distância,
óbvio que não para te fazer sentir a frieza da solidão, mas para que se
aconchega-se em mim. O silêncio anda tomando o espaço de todas as
palavras.


Quanto mais vou ter de pedir para que seja minha?

Como almas gêmeas teimam em enfrentar o mundo todo e qualquer definição
de destino para se encontrarem, só quero suceder em te fazer feliz, mas
se não estou obtendo-o, não posso desejar te manter a força.

O que quero é te apertar mais, para você respirar mais!


Que te adianta ser minha, se na calada noite, não posso te ligar para fazer juras de amor eterno?

Que te adianta ser minha, se não posso lhe dar o meu calor e receber o teu?

Que te adianta ser minha, se na sua inocência e imaturidade, não se faz minha?

Que te adianta ser minha, se eu tento te dar o mundo, e você rejeita?

Ou na verdade, eu que não estou a fazer por onde disso tudo ?

Se estou a ser muito intrusivo em sua vida, adentrei-a fazendo muito rebuliço, e não dou espaço para si mesma, me perdoe...

Tudo que escrevo pode se resumir em um simples:
" Não pare de sonhar, por favor! "

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